Diagnosticar a perda de audição numa criança em seus primeiros anos de vida é uma tarefa um tanto difícil.
Levando em consideração que os bebês em geral não costumam pronunciar as palavras com clareza, bem como entender o que é a surdez.
No entanto, existem alguns sinais apresentados por elas que ajudam os pais a anteceder frente ao problema.
Geralmente, a surdez na infância é percebida sutilmente, uma vez que o pequenino não responde quando é indagado.
Assiste à TV com o volume nas alturas, ou até mesmo consegue dormir facilmente em lugares mais barulhentos.
Entretanto, existem técnicas mais apuradas e indicadas por médicos e otorrinolaringologistas especializados em deficiência auditiva na infância.
Em tese, os pais precisam diagnosticar a doença antes de a criança completar 3 meses, para que o aparelho auditivo infantil seja indicado, facilitando o processo de desenvolvimento do pequenino.
Abaixo, confira as melhores maneiras para diagnosticar problemas auditivos com crianças e bebês.
Teste da orelhinha
Logo quando o bebê acaba de nascer, mais especificamente no dia de nascimento, ele costuma passar por uma série de avaliações, com a finalidade de assegurar que a sua saúde esteja intacta.
Um desses exames é a Triagem Auditiva Neonatal (TAN), que tem como objetivo garantir que o recém-nascido esteja com o aparelho auditivo em ordem.
O exame acontece tão cedo porque é importante que o tratamento para perda auditiva em bebês seja realizado antes dos seis meses de idade, pois é o melhor período para que a fala e linguagem seja desenvolvida.
A criança que faz o tratamento auditivo logo quando recém-nascido não enfrenta problemas na escola, como o relacionamento com colegas e aprendizado.
Ao todo, existem dois tipos de triagem que são realizadas em bebês recém-nascidos, sendo que ambos devem ser feitos com a criança em sono profundo. O teste dura poucos minutos. Veja como é feito:
1. EOA (Teste de Emissão Otoacústica)
O teste consiste na aplicação de um microfone fino diretamente no ouvido do bebê.
Dessa forma, alguns sons serão transmitidos dentro do ouvido e na cóclea, ao mesmo tempo em que também são gravados ali dentro.
Sendo assim, as frequências analisadas definem se a criança tem ou não perda auditiva.
Em linhas gerais, não há emissão de sons se a criança for diagnosticada com o problema.
2. Teste de Audiometria de Tronco Encefálico (ABR)
O método utiliza alguns eletrodos espalhados por toda a cabeça do bebê, inclusive no ouvido.
Enquanto o recém-nascido descansa, um estímulo acústico é dado a cada um dos ouvidos por meio de pequenos fones.
No fim do teste, uma análise do cérebro é feita, revelando se há limite auditivo do bebê.
Cabe destacar que se a deficiência auditiva for diagnosticada no recém-nascido, mesmo iniciado o tratamento.
O ideal é procurar por empresas que forneçam o amplificador auditivo, para que a criança cresça e se acostume com o aparelhinho.
Teste infantil
É importante frisar que, em alguns casos, o problema com audição é diagnosticado depois que o recém-nascido sai do hospital.
Normalmente, as crianças começam a salientar o problema dos 7 meses aos 2 anos de idade.
Neste caso, um teste manual de audiometria pode ser feito, e deve incluir sons de diferentes frequências, como:
- Sons de chocalho;
- Bumbo;
- Sino;
- Palmas;
- Apitos e afins.
Outro teste envolve o campo acústico e visual do bebê, cuja criança é exposta a estímulos auditivos de diferentes direções, e ela precisa se inclinar para o lado no qual o som é emitido.
Ao responder a criança é recompensada com um estímulo visual ou brinquedo.
O bebê que for reprovado no teste deverá passar por um exame de audiologia, para saber se ele vai precisar usar aparelho de surdez.
Aparelho auditivo para criança
Se depois dos testes a criança for diagnosticada com surdez, o recomendado é iniciar o tratamento rapidamente, o que envolve o uso da aparelhagem auditiva.
A maior parte da vida de uma criança acontece pela combinação de brincadeiras, diversão e aprendizado.
Portanto, o ideal para essa época da vida é o aparelho auditivo cic¸ que se ajusta dentro do ouvido da criança, impedindo que ela o perca em eventuais brincadeiras e atividades.
Além disso, esse tipo de amplificador garante maior qualidade sonora, pois fica diretamente dentro do aparelho auricular.
Sendo assim, a criança consegue aproveitar o melhor da infância, o que também envolve o aprendizado e a comunicação social na escola.
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No entanto, antes de realizar a compra, o recomendado é passar a criança em um especialista, para que os pais sejam orientados a adquirir a aparelhagem correta para a situação da criança.