Três produtos muito utilizados em procedimentos que você precisa conhecer

Em algumas doenças, a condição de saúde do paciente se agrava e torna-se necessário intervir para auxiliar em processos que ele já não consegue mais fazer naturalmente.

É o caso da intubação endotraqueal e da hemodiálise, procedimentos realizados quando o paciente perde a capacidade respiratória e de filtragem do sangue, respectivamente.

Conheça melhor esses procedimentos e os aparatos que são usados para realizá-los:

Intubação endotraqueal

A intubação consiste na inserção de um tubo na traqueia do paciente, pela boca ou pelo nariz.

Para auxiliar na respiração de pacientes, utilizando uma série de aparatos, como o Fio guia mandril para intubação, usado em casos que o procedimento torna-se mais complicado.

Esse é um procedimento invasivo, que deve ser realizado por um médico, geralmente em casos emergenciais, como em paradas cardíacas, para desobstrução das vias nasais.

Também é bastante usado em cirurgias que demandam anestesia geral, fazendo com que o paciente continue respirando.

Alguns dos principais itens dos kits de intubação contêm aparelhos como:

  • Cânulas endotraqueais;

  • Conjunto de laringoscópio;

  • Seringa;

  • Fio guia para intubação tamanhos variados;

  • Ambu;

  • Sonda de aspiração;

  • Soro fisiológico.

O processo de intubação começa com a remoção de qualquer aparato que o paciente possa ter na boca, como dentaduras, próteses, etc.

A equipe seleciona o tubo de diâmetro mais adequado ao paciente, que pode ser neonatal, infantil e adulto.

É preciso que haja dois profissionais para a instalação do tubo, um para estabilizar a cabeça do paciente e outro para fazer o procedimento.

O ideal é que o paciente esteja sedado ou anestesiado. Com a ajuda do conjunto de laringoscópio, o tubo é inserido.

Com o tubo inserido, ele é ajustado por balonete inflável e o paciente é, então, ligado ao respirador.

Esse é um procedimento feito apenas em casos extremos.

Pacientes que precisem de auxílio na respiração e estejam em condições de saúde melhores podem ser assistidos por procedimentos menos invasivos como a oxigenoterapia.

Que consiste na administração de oxigênio para corrigir deficiências, utilizando processos bem mais simples.

Um dos tipos mais comuns de oxigenoterapia é a inserção do cateter nasal para administração do oxigênio, com o auxílio do Extensor para cateter.

Um tubo de PVC conectado à fonte de oxigênio para dar maior mobilidade ao paciente, permitindo que ele se movimente por espaços mais longos.

Esse aparato apresenta a necessidade de trocá-lo de narina a cada oito horas, o que é uma vantagem, já que o cateter costuma causar bastante desconforto.

Ele pode causar irritabilidade da nasofaringe e no geral não é muito aceito por crianças.

Mesmo com algumas ressalvas, o cateter nasal é considerado um método simples, de fácil aplicação e considerado bastante econômico, pois usa poucos dispositivos, como o extensor para cateter nasal.

Hemodiálise

Outro procedimento hospitalar que precisa de diversos aparatos para ser realizado é a hemodiálise, que faz a filtragem e limpeza do sangue por meio de uma máquina.

Esse processo é usado quando o rim humano, que faz essas funções naturalmente, apresenta incapacidade de fazê-lo.

Também auxilia no controle da pressão arterial do paciente, podendo ser usado na máquina um aparato chamado Isolador de pressão para hemodiálise.

Que serve para proteger os monitores de pressão dos equipamentos. Esse aparato é descartável e de uso único.

O procedimento de hemodiálise é feito com a passagem do sangue do paciente para a máquina por meio de um cateter ou uma fístula.

O sangue é impulsionado até o filtro de diálise, chamado dialisador, onde entra em contato com uma solução que retira as toxinas do sangue e o devolve limpo para o paciente pelo acesso venal.

A conexão do paciente à máquina é feita por meio de um equipo para hemodialise.

A quantidade de sessões necessárias irá variar dependendo da condição do paciente, mas, no geral, é feita de três a quatro vezes por semana, com duração de três a cinco horas por sessão.

Geralmente, as sessões são indolores, mas o paciente pode sentir desconfortos como dores de cabeça, queda de pressão, etc.

Os procedimentos apresentados, como a oxigenoterapia e a hemodiálise, são feitos para melhorar a condição de vida do paciente, dando-lhe possibilidades de tratamento menos invasivas.

A intubação endotraqueal é um procedimento mais invasivo usado para cirurgias e pacientes com condições de saúde mais intensivas.