Dentro de um laboratório é comum trabalhar com uma grande diversidade de dispositivos, desde os mais simples até maquinários pesados, e cada uma dessas peças exerce uma função vital e específica dentro do ramo laboratorial.
A fim de elucidar diversos pontos sobre os principais equipamentos utilizados neste ramo, vamos entender durante este artigo o funcionamento e a aplicação dos principais equipamentos utilizados em laboratórios para as mais diversas aplicações.
A utilização de fornos
Existem muitos ramos laboratoriais que precisam realizar a manipulação de certos materiais em altas temperaturas, fazendo desencadear reações químicas e físicas, que entregam algum benefício no uso final daquela peça. Vamos ver agora os principais fornos utilizados por esse ramo para realizar esses procedimentos.
1. Forno de tratamento térmico
O forno para tratamento térmico possui diversas funções, dentre as principais podemos destacar o aquecimento e o resfriamento de peças, esse processo é importante para gerar equipamentos que necessitem de alteração nas suas propriedades para ter uma aplicação mais eficiente.
Além do resfriamento e aquecimento, esse tipo de forno pode fornecer, ainda, algumas outras sensações de controle atmosférico, como o controle total do resfriamento e aquecimento da peça, que em alguns casos precisa passar por procedimentos milimetricamente calculados.
2. Forno de sinterização
O forno de sinterização é um equipamento que também funciona de maneira extremamente controlada, realizando a unificação de materiais porosos através de procedimentos de alta temperatura.
Esse procedimento de unificação do pó é chamado de sinterização e esse tipo de forno além de realizar a sinterização pode modelar o produto, dando o formato que melhor se aplicar as funções que esse aparelho irá ter na indústria ou no laboratório.
Como vimos, o controle térmico é essencial para os laboratórios, pois possibilitam a manipulação de uma diversidade enorme de equipamentos além da criação de novas peças.
Mas esses procedimentos podem soltar alguns gases que, em alguns casos, são tóxicos ou corrosivos e podem fazer mal, sendo assim é necessário algum dispositivo para sugar esse ar contaminado e fazer a dispersão correta. Iremos tratar deste dispositivo agora.
Exaustores
Como o ar que é expelido desses experimentos é, na sua grande maioria, extremamente quente e o ar quente é mais leve que o ar ambiente ou gelado, ele se mantém sempre na parte superior do lugar (próximo ao teto), e o trabalho do exaustor é realizar a substituição deste ar.
Existem muitos tipos de exaustores no mercado, mas vamos destacar 2 dos mais utilizados em laboratórios.
1. Exaustor portátil
O exaustor portátil se destaca por ser um aparelho pequeno e extremamente eficiente, normalmente é ligado a uma mangueira muito grande que suga o ar para onde é apontado e realiza a remoção deste, é um tipo de exaustor muito indicado para locais completamente contaminados, pois ele fará a sucção rápida e efetiva, sem ocupar muito espaço.
2. Exaustores integráveis
Em laboratórios que possuem mesas de manipulação de materiais é possível implementar um exaustor integrado, que fica sob o balcão e realiza a sucção de todo e qualquer gás produzido naquele ambiente de forma rápida e direcionada.
É um aparelho muito potente e consegue realizar o trabalho de exaustão muito rapidamente.
3. Insufladores
O Insuflador de ar para espaço confinado é um outro tipo de exaustor mais voltado para a distribuição de oxigênio em ambiente que tenha insuficiência deste material.
Além desses modelos, existem outros que podem ser encontrados no mercado, como:
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Exaustor chaminé de parede;
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Exaustor de chaminé em ilha;
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Exaustor horizontal;
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Exaustor sem tubagem.
Sendo que cada modelo responderá melhor à certa necessidade do laboratório, o que requer uma pesquisa minuciosa sobre qual equipamento irá ser mais produtivo em determinado laboratório e isso irá depender de vários fatores.
Maçaricos
O maçarico de solda é um dos modelos mais comuns, com um fogo controlado especificamente para realizar o derretimento de metais ao ponto de conseguir fundi-lo com outro material (normalmente outro metal).
Esse maçarico possui muitas formas de se editar, podendo ter bicos com diferentes formas que podem se adaptar melhor para certos tipos de metais.
O maçarico de corte já um tipo mais específico não para derreter os metais, mas realizar o corte deles, sendo assim ele precisa ter um bico no formato correto (gerando um pistão de fogo) e ser direcionado na direção correta pelo material, realizando assim o corte.