Muitos pacientes que chegam com alguma queixa no pronto socorro de um hospital, são submetidos a alguns tipos de exames para fazer o diagnóstico do que eles têm. Exames de sangue, de urina, de fezes, ultrassom e outros exames de imagens podem ser solicitados para auxiliar o médico a descobrir o que está causando dor ou outros sintomas apresentados pelo paciente.
No entanto, fazer consultas regulares com um médico é o mais recomendado para que esse tipo de situação seja evitada, acompanhando e fazendo check ups frequentes.
Os exames preventivos podem auxiliar na detecção de possíveis distúrbios que podem levar algum tempo para se manifestar. O diagnóstico precoce permite que o tratamento comece mais rápido, permitindo, assim, maiores chances de cura no caso dessas doenças.
O ultrassom da tireoide, por exemplo, é um método de imagem utilizado para examinar a tireoide, uma glândula que possui a função de regular o metabolismo e está localizada na parte anterior do pescoço.
O ultrassom é um exame indolor que, por meio de ondas sonoras, consegue gerar imagens do interior do corpo.
Assim, um ultrassom da tireoide é indicados para os casos em que existe um crescimento anormal da glândula. O exame realiza o diagnóstico diferencial entre uma cavidade contendo líquido, conhecida como cisto e o tecido anormal que pode ou não ser cancerígeno.
Um resultado anormal de um ultrassom da tireoide podem apresentar:
- Cistos;
- Aumento da glândula tiroide (bócio);
- Nódulos tireoidianos;
- Tumores.
O médico radiologista é o responsável por fazer o laudo do exame e o endocrinologista é a especialidade médica responsável por tratar essa glândula.
Venda ou aluguel de produtos médicos hospitalares?
Algumas empresas fazem a venda de todos diversos produtos que são necessários durante a internação em um hospital e, muitas vezes, esses equipamentos são usados enquanto o paciente tem alta, mas precisa terminar a sua recuperação em casa.
Isso inclui, por exemplo, uma cama de hospital que pode ser de diversos modelos, como simples, manivelas, manual, motorizada, entre outras.
Fraldas, colchão casca de ovo, toucas e máscaras cirúrgicas descartáveis, curativos, sondas, etc, estão entre outros itens essenciais durante a recuperação e para manter o ambiente o melhor possível para isso.
Os produtos de hospitais podem ser divididos em artigos críticos, semicríticos e não críticos.
Os artigos críticos são aqueles que entram em contato com tecidos estéreis, ou ainda com o sistema vascular. Por esse motivo, eles necessitam de esterilização antes de serem usados, já que possuem alto risco de causar infecção.
Os produtos médicos hospitalares semicríticos são, por exemplo, equipamentos que têm contato direto com mucosas íntegras, como equipamentos respiratórios, de anestesia, endoscopia. Eles também precisam ser esterilizados.
Já os não críticos, possuem contato com a pele íntegra, ou seja, mais “superficial”. Integram esse grupo aparelhos de pressão, cubas, comadres.
De modo geral, tais aparelhos necessitam de uma limpeza ou desinfecção de nível baixo
O aluguel de cadeira de rodas também é uma opção para as famílias de pacientes que tiveram alta e ainda estão com dificuldades de locomoção.
Nesse caso, ao invés de comprar uma cadeira de rodas, que exige um investimento maior, o aluguel se torna uma saída, já que o uso vai ser necessário apenas por um curto período de tempo.
Em casos de cirurgia, os hospitais realizam a compra do material que vai ser necessário, dependendo da especialidade, também em lojas específicas que fazem a venda de material cirurgico.
Cuidados que devem ser tomados nos hospitais
Os hospitais são ambientes com alto risco de transmissão de doenças infecciosas devido à circulação de um grande número de pessoas doentes, internações e uso de antimicrobianos, o que produz uma “flora bacteriana” diferenciada.
Sendo assim, portadores de doenças crônicas e, principalmente, pessoas com imunossupressão precisam tomar alguns cuidados básicos ao frequentar um hospital, para que sua situação não seja agravada por estar naquele ambiente.
As gestantes, por exemplo, possuem um perfil imunológico diferenciado e, por isso, necessitam de cuidado e atenção redobrada ao frequentar clínicas e hospitais.
Esses grupos de risco devem evitar fazer visitas em hospitais, por exemplo, para reduzir o risco de contato com doenças infecciosas potencialmente graves.
Caso essa visita seja de extrema necessidade, alguns cuidados como uso de máscaras e a lavagem de mãos frequente devem ser tomados, visando diminuir o risco de contágio.
Ambientes como enfermarias, pronto-socorro e, principalmente, unidades de terapia intensiva possuem uma “flora microbiana” que possui germes resistentes e perigosos, por causa das inúmeras internações de doentes graves e uso constante de antimicrobianos.